CALMA, NÃO PRECISAMOS MUDAR TUDO POR CONTA DAS ÚLTIMAS TRAGÉDIAS


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Toda vez que acontece uma tragédia, a mídia e alguns ditos “especialistas” criam o mercado do medo, com o discurso de que temos que tomar um monte de providencias e mudar tudo para precaver que não aconteça conosco.

Sou favorável as mudanças e modernização dos temas técnicos, mas alguma das últimas tragédias que presenciamos é fruto de não atendimento as normas e leis já existentes, ou seja, não precisamos criar novas regras tudo de novo, e sim fazer com que as existentes sejam respeitadas.


A alguns meses, escrevi um artigo TRAGÉDIAS PODERIAM SER EVITADAS COM O CORRETO USO DE NORMAS TÉCNICAS, onde já descrevia sobre alguns famosos casos onde o atendimento de normas técnicas e leis existentes poderiam ter evitado diversas mortes.


Nos últimos vinte anos, temos participado de mais de uma centena de processos de criação de normas técnicas e literatura técnica em prol da segurança, habitabilidade e sustentabilidade de edificações, e prestamos assessoramento técnico, serviços de inspeção predial e emissão de documentos técnicos sobre o real estado de conservação de edifícios, e a realidade infelizmente tomando como base os edifícios que visitei e que as manutenções e atendimento de normas em sua maioria, ocorre não de forma preventiva e técnica e sim muitas vezes como paliativos de problemas, os quais se não forem tratados de forma assertiva em um futuro, poderão gerar novas tragédias.


Segundo o Corpo de Bombeiros de São Paulo, a origem de cerca de 80% de incêndios é elétrica. Índice que, provavelmente, se repete nos outros Estados.


Em levantamento realizado pelo Procobre em 150 edifícios avaliados em São Paulo, foi constatado:


  • 83% não tinham fio-terra,
  • 53% tinham evidência de aquecimento excessivo dos condutores e
  • 85% apresentavam falhas no para-raios.


No Rio de Janeiro, dos 34 inspecionados:

  • 100% não tinham fio-terra nem DR instalados,
  • 100% tinham ausência de tomada de três polos ,
  • 77% apresentavam aquecimento excessivo de condutores e
  • 83% não possuíam sistema de proteção contra descargas atmosféricas.


A mais recente tragédia, o edifício que pegou fogo no Reino Unido também é uma prova de que não são somente os brasileiros que desrespeitam normas, e mais uma vez diversas vidas poderiam ter sido poupadas, caso a empresa tivesse um assessoramento normativo, onde a máxima “ o serviço é caro” cai por terra, frente aos valores financeiros serão enormes, já que as vidas não são passiveis de reparos. Mas não vamos adentrar neste assunto, pois não tivemos acesso a acervos técnicos para poder dar opinião.


Outro assunto importante, são os manuais de entrega, o qual somos especialistas e que muitas vezes nos deparamos com contratação, única e exclusivamente pelo preço, e olha que nem somos os mais caros, mas será que você terá tranquilidade jurídica, ou conseguira passar as informações importantes para que os edifícios não corram riscos?


A RSO ASSESSORIA, existe para prestar assessoramento sobre o tema e prestar serviços para que os edifícios existentes possam se adequar e tomar suas ações de forma assertiva, de modo que contribuir com a segurança, garantias e prolongamento de vida útil das edificações. Nos últimos anos criamos a CONDOMINIO EM ORDEM, que é o maior portal de acesso a conteúdo técnico voltado a condomínio, com uma linguagem especifica, para que o síndico possa no mínimo entender o que ele precisa contratar e gerenciar de forma técnica.



Ronaldo Sá Oliveira

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